sábado, 22 de dezembro de 2012

E o mundo não acabou

Este fim de ano de 2012 realmente foi muito peculiar. Em vez de comerciais de lojas ofuscarem o verdadeiro significado do Natal, isto é, da vinda de Jesus Cristo a este mundo para salvar e resgatar os que se haviam perdido – como sempre fazem – em vez dos já
batidos programas do Discovery, do National Geographic e do History Channel sobre os “reis magos” e explicações “científicas” sobre a estrela de Belém, vimos uma enxurrada de documentários sobre o “apocalipse maia”.
Ou seja, desta vez, a esperança de renovação e de uma vida plena de felicidade e satisfação – porque Jesus veio ao mundo – não desapareceu soterrada sob a árvore de natal e presentes do Papai Noel, mas sim debaixo de escombros incandescentes de um planeta devastado.
Cientistas, quase-cientistas e editores de documentários de TV de todo o mundo se esforçaram para imaginar cenários onde meteoros caem, terremotos e tsunamis sacodem o planeta, e epidemias acabam com a civilização em questão de dias – isso quando não ocorre um ataque de alienígenas. E aí tentam sugerir alternativas de sobrevivência, como estocar alimentos, reciclar a urina para beber depois e aprender a usar vários tipos de armas. Mas essas previsões não são as únicas. 
Outros, como videntes e religiosos, têm concepções diferentes do que ou como seria o “fim do mundo”.
Para os espíritas, a Terra vive um momento de transição, saindo de “uma fase onde impera mal para um mundo um pouco mais feliz”. Para o vice-presidente da Federação Espírita Brasileira, Geraldo Campetti Sobrinho, o bem venceria em outro mundo, mas não é possível precisar uma data como na profecia maia. “Allan Kardec (fundador do espiritismo moderno), em sua época, dizia que o processo de renovação da Terra já havia iniciado. Estamos todos sendo testados individualmente nesse momento de transição”, explica Sobrinho.
De acordo com Gamal Foaud El Oumari, vice-presidente da Comunidade Muçulmana do Paraná e membro do Instituto Brasileiro de Estudos Islâmicos, os muçulmanos professam que apenas Allah sabe ao certo quando o mundo ruirá. Algumas profecias se concretizarão, mas os muçulmanos “devem saber diferenciar a profecia divina da mundana, que é proferida pelos seres humanos. A profecia maia é vista dessa forma e não mereceria crédito”. Bem parecido com o ponto de vista cristão. Mas no final de tudo, na crença muçulmana, Allah virá para acabar com a injustiça e a opressão. Imam Mahdi, último sucessor do profeta Mohammad, viria junto com Jesus Cristo, para apoiá-lo a combater as injustiças na Terra.
No Budismo, não existe uma menção específica ao fim do mundo. Entretanto há uma teoria similar ao que seria o Apocalipse das religiões Cristãs. A “era Mappou” significa término ou final - um momento de transformação, em cenário “atemporal” no qual os ensinamentos, práticas e efeitos do “Dharma” (lei natural) se ocultariam em função da ignorância dos seres.
Diferentemente das religiões cristãs, os judeus não acreditam que um Messias já tenha passado pela Terra. Portanto, na visão judaica, não existe isso de “volta de Jesus”, pois o Messias ainda está por vir para preparar os humanos para uma nova fase, na qual o mundo seria mais elevado, e a natureza, transformada. “Antes disso, ainda acontecerá a ressurreição dos mortos, onde os justos são resgatados para viver essa época”, afirma o rabino Hugo Gitz. Segundo ele, não há uma data prevista para esse acontecimento. Mas para a maioria dos cristãos, o “fim do mundo” está ligado à Segunda Vinda de Cristo e à instauração de uma nova terra e um novo céu. “A data desse acontecimento ninguém conhece, somente Deus sabe. É a restauração de Israel, depois do exílio da Babilônia e entendido como nova etapa da história do povo, governado por Deus”, afirma o teólogo e professor da PUC-RJ Isidoro Mazzarolo.
Essa visão é compartilhada por muitos cristãos evangélicos, principalmente as do ramo pentecostal. De acordo com uma pesquisa encomendada pela CNN e pela revista Time, aproximadamente um terço dos 50 milhões de evangélicos americanos acredita que o fim do mundo está próximo, e que Israel terá um papel central no “desencadeamento dos eventos apocalípticos”. Embora ninguém saiba exatamente quando acontecerá o fim do mundo, muitos crentes nos Estados Unidos estão estocando alimentos e outros utensílios como forma de preparação para um possível fim do mundo em 2012.
Eu não entendo isto, pois se a Bíblia diz que os crentes serão arrebatados para escapar do juízo, o que esse pessoal está pensando, se estão se preparando para suportar bravamente “o Apocalipse”? Será que não têm fé suficiente para crer que serão arrebatados, ou crêem que a Igreja passará pela tribulação apocalíptica que varrerá o mundo?
O Diabo, eterno inimigo de Deus, sabe que o tempo é curto. Ele tem noção, mais do que muitos cristãos, de que o inferno é uma realidade que o aguarda, pois é um lugar que Deus reservou para o seu castigo. Jesus, que não era bobo nem iludido, disse que o inferno existe e qual a sua finalidade: “... o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos” (Mateus 25:41). Por isso Satanás tenta, desde a sua primitiva rebelião, atrair para sua companhia, aqui e no futuro, o máximo de criaturas que puder, pois assim pretende escarnecer de Deus – exatamente como fazem hoje ateus, agnósticos e outros que insistem em dizer: “não existe Deus”, “não existe inferno”, “não existe eternidade”.
Felizmente, são uma minoria deste mundo tresloucado, mas a cada dia parecem ganhar mais espaço na mídia e assim dão visibilidade a suas heresias. Mal sabem que estão fazendo o serviço do Diabo, e apenas criam uma cortina de fumaça que esconde a verdadeira face de seu destino infeliz. Um bom número anda seguindo por essa trilha feita de areia movediça. Uma hora afundam e aí não há mais nada a fazer.
Mas veja que a maioria das pessoas – como atestam os representantes das diversas religiões – já percebeu que, do jeito que está, alguma coisa vai acontecer, se não agora, em breve, pois a situação está insustentável. Os que têm a Bíblia como Verdade sabem que as profecias ali contidas se cumprirão, pois as anteriores à nossa época se cumpriram nos mínimos detalhes. Basta ver as previsões dos profetas sobre a primeira vinda de Jesus: desde o seu nascimento, sua morte na cruz (quando os judeus nem mesmo conheciam ou praticavam essa forma de condenação), tudo pode ser comprovado mediante um estudo do “antes” (no Antigo Testamento) e no “depois” (no Novo).
Os que crêem na Bíblia como Palavra Viva do Deus Vivo sabem que são furadas as profecias de uma civilização como a dos maias. Como pergunta Samuel Fernandes, “em quê a civilização maia – um povo pagão, ensopado no caldeirão das trevas, aterrorizado por demônios ,sem qualquer chance de ser liberto pelo sangue redentor de Jesus Cristo – era mais espiritualmente evoluída do que a nossa?”
A prova está aí. 21 de dezembro de 2012 veio e passou, e nada aconteceu. “Profecias” furadas. Fail, como diz o pessoal do “Face”.
Assim como aquela de 31 de agosto de 1999, fixada por Nostradamus, talvez o mais notório picareta da História, como o dia em que o mundo acabaria. Duvida? Veja aqui, e aqui, para ficarmos só nessas.
É por isso que não vale a pena ficar perdendo tempo com essas adivinhações bizarras e sem sentido, que só servem para vender livros e filmes-catástrofes.
Mais proveitoso é viver vigiando, de olhos e ouvidos bem abertos para evitar o canto da seria satânica que nos afasta de Deus, e ouvir o toque da trombeta que marcará não o fim do mundo, mas o fim do domínio do mal sobre nossas vidas. Isto é muito diferente de ficar viajando em profecias genéricas de povos extintos, ou em adivinhações esotéricas de magos medievais. Como temos dito várias vezes, as profecias bíblicas são dignas de crédito porque vêm se cumprindo cabalmente ao longo dos séculos. Comprove aqui, aqui, e aqui.
Por isso podemos ter certeza de que, quando a trombeta soar, “os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e nós seremos transformados” (I Coríntios 15:52); então, “seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor” (I Tessalonicenses 417).
Quando isto acontecerá, não sabemos, nem nos importamos. O que interessa é que acontecerá.
Quem viver, verá. E quem não viver, saberá, mais cedo ou mais tarde.
Você está preparado(a)? Seus ouvidos estão atentos?

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